
A Virgem Santíssima voltou a aparecer num pequeno povoado, na Bélgica.

A vidente, neste caso, chamava-se Mariette Beco, de 11 anos. Era a mais velha de seus 11 irmãos. A família de Mariette não praticava a religião, sendo seus membros católicos apenas de nome.
Nesse ambiente, que não era hostil à religião mas vivia num clima de indiferentismo religioso, a vidente fizera a primeira comunhão e por vezes rezava, antes de dormir, algumas orações num Rosário que havia encontrado por acaso.
Aparição, surpresa e receio
Na noite de 15 de janeiro de 1933, Mariette, enquanto cuidava de um irmãozinho, olhava pela janela à espera de outro irmão. Viu ela então, através da janela, uma senhora no jardim da casa.
Na noite de 15 de janeiro de 1933, Mariette, enquanto cuidava de um irmãozinho, olhava pela janela à espera de outro irmão. Viu ela então, através da janela, uma senhora no jardim da casa.
Pensando tratar-se de um reflexo da lâmpada no vidro sobre a mesa, moveu-o do lugar onde estava. Apesar disso, a visão persistia.
Sentindo medo, chamou a mãe, dizendo que havia uma senhora no jardim da residência. A mãe ordenou-lhe que se calasse. Mariette insistiu: “Mamãe, parece que é a Virgem”. A mãe não acreditou mas ficou preocupada, porque a menina não falava de coisas religiosas. Acercou-se então da janela e nada percebeu. A criança exclamou: “Mamãe, é a Virgem, Ela está sorrindo”. A mãe retrucou: “É uma bruxa”.
Mariette continuou vendo a Santíssima Virgem, que lhe fez um gesto para ir até o jardim. Mas a mãe não a deixou sair e trancou a porta. Quando Mariette retornou à janela, Nossa Senhora havia desaparecido.Assim terminou a primeira aparição.
À noite, ao comentar o episódio em casa, ninguém acreditou na menina.
No dia seguinte, Mariette contou o fato à sua melhor amiga, que também não acreditou mas aconselhou-a a narrar tudo ao pároco. Este pensou que o fato fosse conseqüência das recentes aparições em Beauraing, e, sem negar o ocorrido, aconselhou prudência.
No dia seguinte, Mariette contou o fato à sua melhor amiga, que também não acreditou mas aconselhou-a a narrar tudo ao pároco. Este pensou que o fato fosse conseqüência das recentes aparições em Beauraing, e, sem negar o ocorrido, aconselhou prudência.
Entretanto, dias depois, o sacerdote ficou deveras surpreso com a volta de Mariette ao catecismo, após três meses de ausência. Mais ainda: Mariette, anteriormente a menos interessada nas aulas, agora respondia bem às perguntas e interessava-se muito pela religião.
O sacerdote, de modo prudente, chamou discretamente a menina e pediu-lhe para repetir o que tinha visto. Sem parecer dar importância ao acontecido, deu-lhe conselhos e mandou um relatório ao bispo.
A segunda aparição
No dia 18 de janeiro, Nossa Senhora voltou a aparecer. Era noite e fazia muito frio: 12 graus abaixo de zero.
Mariette, vendo novamente a Virgem, venceu o medo e a escuridão, saiu da casa e dirigiu-se ao jardim. Ajoelhou-se e ficou rezando aproximadamente 20 minutos em silêncio e olhando a Virgem. O pai foi atrás da filha, procurando falar com ela. Mas esta parecia não o ouvir. Então foi chamar o sacerdote do local e, como não o encontrou, deixou-lhe um recado. Voltou à casa e viu sua filha caminhando, como que seguindo Nossa Senhora, que a conduzia até uma pequena fonte.
A Virgem ordenou-lhe então colocar as mãos na água. Quando a menina obedeceu, Nossa Senhora disse: “Esta fonte me está reservada. Até logo, boa noite”. E desapareceu por cima dos pinheiros.
Tendo recebido o recado, o sacerdote, Pe. Luiz Jamin, foi à casa da família Beco. Estava surpreso, pois sabia que essa família não praticava a religião. Ao chegar, Mariette já se encontrava dormindo. O pai relatou o acontecimento ao sacerdote e, ao terminar, pediu para confessar-se e comungar no dia seguinte. E de fato ele, que não comungava desde sua primeira comunhão, voltou à prática da religião.
A Virgem, nossa protetora
No dia seguinte, quinta-feira, 19 de janeiro, Mariette novamente viu a Santíssima Virgem. O pai, que nesse momento acompanhava a filha, nada percebeu. Mariette fez uma pergunta, usando uma graciosa fórmula: “Quem a senhora é, minha bela dama?”
— “Sou a Virgem dos pobres”, respondeu a aparição.
A menina indagou por que a fonte estava reservada a Ela. A Mãe de Deus explicou que a fonte estava reservada para os enfermos de todas as nações.
Em oito posteriores aparições, Nossa Senhora afirmou que Ela era a Mãe do Salvador e pediu para se rezar muito. Revelou um segredo a Mariette, que esta não contou. No local das aparições foi erigida uma capela, conforme o pedido da Virgem, sendo até hoje local de contínuas peregrinações.
Rezar pelas conversões
O aspecto que mais chamou a atenção nessas aparições foram as conversões que elas ocasionaram. Não foram milagres físicos, mas sim milagres espirituais. Pessoas que haviam abandonado a Religião católica voltaram a praticá-la.
A família Beco voltou à prática da religião, e com isso passou a desfrutrar de todos os benefícios espirituais.
Nossa Senhora apareceu e disse poucas palavras, mas sua presença despertou na menina e em muitas almas o interesse e a alegria pelas coisas do Céu. Uma lição para nós. Se desejamos que nosso próximo volte à prática da religião, devemos apresentar-lhe as maravilhas do Céu, as belezas da prática da virtude, falar-lhe de Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
Fonte: 'Catolicismo'
Nossa Senhora apareceu e disse poucas palavras, mas sua presença despertou na menina e em muitas almas o interesse e a alegria pelas coisas do Céu. Uma lição para nós. Se desejamos que nosso próximo volte à prática da religião, devemos apresentar-lhe as maravilhas do Céu, as belezas da prática da virtude, falar-lhe de Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
Fonte: 'Catolicismo'
Nenhum comentário:
Postar um comentário